sábado, 16 de maio de 2009

CONFUSÃO!


Preciso ser livre, a falta desse poder me tortura, quero estar longe dessa confusão, dessas brigas que sempre atrapalham minha vida... Pensando, andando por aí em uma noite fria me da vontade de delibar e chorar para apagar minha angústia que cada dia aumenta mais... Parece que nada passa... Nenhum remédio cura a dor de um peito ferido. Sentir a vontade de largar as pessoas que possivelmente te amam é errado? Não é não! quando tu não sentes o mesmo apreço por esses sujeitos que não lhe dão os devidos cuidados e o respeito que deveria ser de direito e obrigação. Só penso em escapar para qualquer lugar longe desse que não me agrada, não me faz feliz estar aqui e sei que atormento, e me atormenta estar aqui. Mais uma vez álcool para curar minha dor... Mais uma vez um gole de açúcar para aliviar meu espectro. Mais uma vez drogas impetuosas para me ferir e me fazer enxergar as coisas da maneira mais lenta possível, ver a realidade de uma maneira mais infantil, pois estou anestesiada, sem ninguém; sozinha, no frio, refletindo se vale à pena estar aqui e quem sabe não seria melhor estar em uma distância que me fizesse feliz.
POR ÂNGELA F.TAGLIAPIETRA

Ops!


Na certeza te ter na memória, Esqueci!
Na vontade de te ter só para mim, Fugi!
Com me medo de levar um fora, Caí fora!
Na raiva e na ambição, Menti!
Quis sentir o que é a liberdade bem longe de ti.
Você sempre nessa de Insistir!
Eu sempre nessa de Chorar!
Nós dois sempre nessa de Implorar!
Basta! Estamos longe!
Distância, tempo, travesseiros, nada mais importa!
Estamos felizes, fomos embora!
Ah... E agora?
POR ÂNGELA F. TAGLIAPIETRA

sexta-feira, 15 de maio de 2009

DESPEDIDA


Despedida que nunca acontece por mais desesperada que eu esteja.
Pouco me importa se ainda me deseja.
Claramente me despreza, apedreja.
Eu poderia estar liberta desse sentimento que mina.
Seguir sem rumo.
Um rumo que não me levasse a você.
Com você que eu fico alegre, mas eu não quero.
Quero romper esses passos tortuosos de uma vez por todas.
Distrair-me com soberbas canções
Belas artes podem fazer minha ilusão te esquecer nem que seja por alguns instantes.
Derrubar essa muralha pesada, que não permite eu te olhar nos olhos.
Sentir-te como minha não é mais um escopo claro que tenho.
Vá para tua morada onde teu par te espera.
Anoitece e eu aceito o que é meu.
POR ÂNGELA F.TAGLIAPIETRA

quinta-feira, 14 de maio de 2009

ME AME


Me ame, me ame muito eu preciso...
Me ame hoje muito mais que ontem...
Me ame com vontade sem pensar se é cedo ou tarde.
Me ame na chuva no chão, onde preferir.
Me ame de coração de corpo e de alma.
Me ame com calma sem ter pressa de ir...
Me me do jeito que imagino, você chegando sorrindo
me querendo só pra ti.
Me ame dizendo baixinho palavras de carinho só pra me fazer feliz...
Me ame como só você sabe me amar e o momento falará, tudo aquilo que calamos.
Me ame no tempo no vento.
Me ame na paixão na ilusão.
Me ame no choro no riso.
Me ame no olhar no beijo no abraço...
Me ame no infinito, nas ondas do mar...
Mas o que eu mais quero.
É que me ame e deixe eu te amar...

TARDE DE CHUVA


Consigo ver através dos teus olhos.
Ser singular de alma leve.
Meu amor!
Um suave pensar.
Uma vida imensa por vir.
Apressados em amar.
Meu amor!
Acalentado em seu colo quente.
Feliz por poder te fazer sorrir.
Meu amor!
Tocar em você me seduz, me atormenta!
Quero me entregar!
Mas o não ainda alimentas.
Meu amor!
Nessa tarde de chuva sozinha só a tua vista me faria completa.
Amo-te!
POR ÂNGELA F.TAGLIAPIETRA

quarta-feira, 13 de maio de 2009

MUITO TEMPO


Por muito tempo senti saudade de graça.
Sempre foi manipulador.
Boa essa sensação?
Que felicidade mais cara!
Tu sabes quantos nãos?
Tu sabes quantos “sims”?
Não acredito que tu estás preso dentro de mim.
Tu sempre acreditaste que estavas fazendo a coisa certa.
Cada vez mais errado!
Cada vez mais falso!
Você sempre acreditou que minhas portas de acesso sempre estariam abertas.
Lamento!
Minha saudade virou pó, assim como todas as expectativas que eu tinha.
Podes procurar todas as pessoas do mundo!
Podes encarar todos os riscos do mundo!
Podes ler todos os livros do mundo!
Podes andar por todas as ruas do mundo!
Nenhum sábio, nenhum musico, nenhuma palavra vai decifrar o que acabou.
Ainda sente aquela boa sensação?
POR ÂNGELA F.TAGLIAPIETRA

terça-feira, 12 de maio de 2009

NÃO ME ESQUEÇA!


Se acaso um dia pensares em nós,
e nesse pensar sentir alguma saudade,
e nessa saudade, sentir minha falta,
e se esse vazio que a minha falta faz,
lhe provocar lágrimas:
Venha…
venha correndo para mim,
venha sem medo,
venha qualquer dia.
Se um dia folheando o seu passado,
me encontrar lá meio esquecido,
e nesse esquecimento lembrar algo de bom:
Venha, volte ao meu lado,
mesmo que ache tarde demais,
ainda que seja muito passado,
ainda que seja num futuro bem distante…
Venha,me procure,
me ache,
me surpreenda com sua chegada!
Coloque em seus olhos o brilho dos meus.
Cante uma canção
com o meu nome.
Escreva poemas,
Pra falar de amor por mim.
Deixe suas roupas,
com o meu cheiro.
Venha me buscar pra você.
Venha fazer nascer o que eu sempre quis que existisse.
Venha acabar de sonhar os nossos sonhos.
Venha acabar de viver comigo.
Venha viver as nossas emoções.
Venha completar em mim algo que perdi:
Um pedaço de você!
A Qualquer hora, em qualquer tempo...Eu nunca vou Te Esquecer!

LEGADO CRETINO


Discorrer sobre as guerras a fome a miséria que nos cerca nos torna inaccessíveis, uma vez que são palavras jogadas em vão, ninguém sai de um debate e vai fazer algo para ajudar o seu semelhante. Nossa geração está perdida em suas atitudes. Juventude preocupada em fazer currículos laureados, entretanto para que este vasto conhecimento da nossa elite intelectual serve? Sociedade mesquinha, todo o ser que está unido ao material, à conseqüência é cada vez mais estar próximo do cultural, no conhecimento das artes, literatura.
Que se danem as republicas, se reportar ao passado em busca de ideais faz algum sentido? Por quê? E para que? Será que a sociedade moderna não sabe o que está certo ou o que está errado em uma sociedade dita igualitária. O artigo primeiro da declaração dos direitos humanos diz o seguinte: Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. Considero uma total hipocrisia acreditar em direitos humanos, hoje em dia cada um tem seu julgamento e não respeita nada e nem ninguém, o ser humano sempre quer mais, é interesseiro, se alguma pessoa tiver que pisar na cabeça seu companheiro para atingir seus fins não ira hesitar em fazê-lo. Legado cretino.
POR ÂNGELA F.TAGLIAPIETRA

segunda-feira, 11 de maio de 2009

ELA


Não sabia que dormias!
Muito menos que excitação sentiria!
Senti-me encabulada!
Senti-me incitada!
Senti-me com vontade de te dar um beijo.
Mas só a mão em teus cabelos eu passava!
Não entendia porque falava aquelas palavras obscenas.
Senti-me tímida!
Mas só a mão em teus cabelos passava!
Não fantasiava que te tocavas naquele momento.
Não entendi tua manha de fechar os olhos.
Ela a dormir estava!
Eu tonta, não notava!
Eu perdida no colchão me calava!
Cada vez mais envergonhada pelas suas letras que dormindo falava.
Mas de um modo forasteiro e com um frio na barriga de medo tudo isso me agradava.
Mas só a mão em teus cabelos passava!
POR ÂNGELA F.TAGLIAPIETRA

mordaz


Dou risos da tua saudade.
Saudade que sabias que sentiria
Saudade que dissimula.
Frígido!
Fica em teu quarto bebendo e fumando, tentando mascarar, totalmente perdido em seu particular.
Eu além...
Dou uma risada mordaz.
És fraca!
Não sinto mais nada.
Não acredite que peça para voltares para meu ser abrasador.
Não te torture!
Não mintas para ti mesmo!
Engraçado, muito!
Nunca acreditou no amor e agora te afoga em lágrimas de saudade de quem sempre amaste.
Parabéns!
Conseguiu uma distancia que tanto querias.
Devias chorar de alegria!
Eu!
Vou embora fazer história e partir deste lugar.
Errada, pensante, viajante, descontrolada, mãos intensas, cabeça livre, um coração aberto.
Encara mais essa dor largado!
POR ÂNGELA F.TAGLIAPIETRA

domingo, 10 de maio de 2009

DUENDE


Salão repleto
Imo abandonado
Anatomia solta
Livre!
Movimento-me freneticamente!
Duende solto.
Mente perdida entre luzes, pensamentos e sujeitos diferentes.
Fantasia alcoolizada, e controle perdido.
Já não sei mais onde eu estou e nem que o que estou fazendo e porque agindo nesse balanço.
Entrei em uma sinuca!
Perdida entre certo e errado!
Entre verdades e mentiras!
Embaraçada entre ser e ter.
Secando uma cicatriz e enxugando uma lágrima solitária que cai de olho que transpassa dores verdades, aflição, alegria, meiguice e coragem possante.
Perto da minha fraqueza sinto-me mais seguro preso em cobertores pesados.
Na atenção de não saber o que fazer só passava a mão sobre seus cabelos, sua cabeça e nesse momento vi os olhos se fecharem e adormecer perto de mim.
POR ÂNGELA F.TAGLIAPIETRA