quinta-feira, 7 de maio de 2009

TODO O CALOR!


Todas as tardes quando penso em você.
Todas as suas formas vêm a minha mente.
Todo o calor!
Toda a hora!
Nem aquela cerveja gelada cura minha ânsia de estar ao teu lado.
Se você soubesse o quanto queria você agora, garota.
Se você soubesse o quanto tu fazes falta agora! Nesse exato instante que a lata faz o barulho
Minha guitarra não tem mais som
A bateria não tem mais o mesmo ritmo!
Os ensaios não são mais os mesmos!
Queria ao menos seus olhos me fitando de longe naquela velha garagem.
Todos os dias você olhava em meus olhos e eu sabia que estava fazendo a musica certa, a melodia era linda, toda para você, garota!
Agora você não está mais aqui e todo meu tempo está perdido em notas sem sentido em musicas sem a mesma paixão.
Um tempo para mim!
Agora!
Um pouco de você para mim é o que preciso, garota!
Volta!
Um pouco de você para mim é o que eu preciso
Garota não se esqueça das nossas melodias, lindas, sinceras batidas do coração.
POR ÂNGELA F.TAGLIAPIETRA

FUGA!


Sai fugido!
Quem sabe da vida de um desconhecido?
Talvez seu melhor amigo?
Não cobiço sempre vencer, muito menos sempre ser vitoriosa.
Decisão liquidante!
Raiva que não consigo controlar.
Peças arremessadas para todos os lados!
Nem o álcool consegue mais curar essa mágoa que transpassa minha alma.
Um adeus é a melhor forma de curar essa angustia que maltrata meu ser pecaminoso.
Sempre nessa ânsia de querer mais.
Vontade de ser mais um pouco para ti.
Senhorita adeus!
Quem sabe mais tarde?
Aquele velho encontro se repita e nos veremos de novo.
Outra fisionomia!
Quem sabe estaremos moldados para uma vida.
Caminhos traçados em direções diferentes.
Vou fechar as portas de ascensão.
Vou amargar o meu ser mortal para que não possa ser baleado.
Vou acender meu sorriso para o dia mais melancólico dos últimos tempos.
Lagrimas não me farão infeliz!
Se eu chorar dessa vez que seja de júbilo.
Se eu lembrar que eu logo esqueça!
Se eu chorar, logo as fúcsias secam.
E minhas dores que pareciam infinitas logo são perdidas como folhas ao vento.
POR ÂNGELA F.TAGLIPIETRA

terça-feira, 5 de maio de 2009

NINGUÉM


Olhava o mar incansavelmente e tu não deixavas continuar.
Pensamento indo além da linha do horizonte.
Doce melodia do mar.
Calor que me desperta vontade de estar à beira mar.
Dentro da água para minha solidão apagar.
Risadas para acalmar minha mágoa.
Bebida para curar minha revolta, resgatar meu humor, animar minha desgraça.
Olhar-me nos olhos por quê?
Não me desperte só para você.
Despertar minhas fantasias por quê?
Gostas de me ver sofrer?
Resgate-me para você!
Meu desejo de beijar tua boca disparava...
Estar perto ou longe, sempre esta vacila me amofina.
Aliviado!
Livre!
Cansado!
Mergulhado em um mar de emoções.
Atirado para qualquer gesto.
Face preparada para qualquer reação inesperada.
Não posso mais sentir tua mão pequena e delicada.
Furor marcado.
Coração dilacerado por navalhas.
Saudade tão boa e pra sempre vai durar.
POR ÂNGELA F.TAGLIAPIETRA

segunda-feira, 4 de maio de 2009

SEM AR


Acordo no meio da madrugada.
Gemidos e suspiros incansáveis me despertam.
Senti-me um tanto sufocado.
Uma anestesia forte naquele exato instante era o que eu precisava.
Olhei para as estrelas...
O barulho do mar me acalmava.
No mesmo momento que meu coração apertava minha mente se libertava de uma alma que não me amava!
Agora posso sentir noite após noite sem uma culpa.
É uma deplora perder o amor da vida.
Vê-lo entrelaçado com outro sujeito.
Faltava-me ar.
Faltava-me alguém que me desse um colo.
Ninguém apareceu era madrugada!
Lindas estrelas me faziam pensativo...
Luz baixa!
Noite linda!
Eu só lembrava de nós dois.
Contava os minutos para fazer as malas e ir pra casa.
POE ÂNGELA F. TAGLIAPIETRA