quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Braços Abertos


Braços abertos ela estende a mão
De braços abertos ela abraça a multidão
De braços abertos ela da um grito forte
Com o caminho livre talvez aquela garotinha tenha sorte
Quantas vezes ela já escapou do caminho da morte?
De braços abertos ela esperava seu lorde
Mas seu mundo caiu, à garotinha não teve sorte
Ainda assim de braços abertas ela lançava os dados e tentava sua chance
Que nada importasse mais
Que nada fizesse mais sentido
Que tudo um dia foi uma busca por abrigo
Ainda assim de braços abertos ela não sentia medo do risco
Sua garganta apertava fortemente, não era choro, era grito
Não era cruel, não era perversa
Era meiga, querida, queria apenas um amigo
Longe do frio, incertezas, e falta de sorte, ela buscava um caminho
Apareceu uma estrada com pegadas, seria o seu amigo? Seu lorde? Seu fantasma?
Pegadas de um destino cercado por perigos.
Ângela F. Tagliapietra