sábado, 25 de abril de 2009

SIM OU NÃO?


Quando estamos indecisos é uma situação realmente mortificante, não sabemos dizer sim ou não, muitas vezes temos o conhecimento do que queremos, entretanto essa duvida nos atormenta dias e noites. Parece que o que deveria ocupar nossa mente de verdade se torna irrelevante. Ah... Quanta babaquice nesta vida e quanto tempo perdido, já nem sei mais se vale a pena acreditar em tudo que está nos livros parece que os cordatos já não ensinam mais. Cada dia uma escolha diferente, uma caminho a ser traçado e de preferência bem projetado, caso contrário um arrependimento tardio pode ocorrer.
A realidade dói, uma vez que não estamos a passeio neste mundo que apesar de maravilhoso é um tanto cruel, encarar pessoas sejam elas quem for é extremamente doloroso, seja por atos de amor ou por pura responsabilidade, enfim cumprir tarefas do dia a dia. Às vezes fugir parece ser a melhor solução, quem sabe sumir escapar daquilo que mais te dói? Alguém que te feriu e não consegue mais esquecer. Estas com essa mágoa entalada na garganta e cada vez que vê a pessoa tem vontade de amá-la e ao mesmo tempo sair de perto ou simplesmente dizer umas boas verdades, tudo aquilo que está te incomodando. Somos um tanto receosos temos medos de ferir, entretanto quando nos ferem nos sentimos atingidos e por diversas vezes não revidamos ou ao menos conversamos sobre o que poderia ter dado certo em nossa vida.
O sucesso das relações entre as pessoas está na sua convivência diária e no respeito mútuo. Erros, sim, todos os dias, uma palavra errada em um momento inconveniente, talvez, e quando tu estas sozinho em casa, para quem tu ligas? Para aquele velho amigo ou aquele novo amigo que tu sabes que vai te dizer as palavras certas que vai te confortar e provavelmente vai ir até tua casa e dará um abraço bem apertado e dizer que te ama e fazer teu dia mais completo ou tua noite mais feliz. Precisamos de uns dos outros independe do número, mas a classe desse amor é o mais admirável.
POR ÂNGELA F.TAGLIAPIETRA

sexta-feira, 24 de abril de 2009

TEMPO RESSACA


Nada que eu esperava se concretizava.
A vida passava.
Tempo ressaca!
Cada dia mais atravancava minha vontade de fugir para esta praia.
Tempo ressaca!
Embaraçava minha vontade de partir para esta praia!
A vida corria apressada.
Tempo ressaca!
O tempo está acabando e minha praia está lá parada!
Ondas me esperam para serem mergulhadas.
Tempo ressaca!
Atrapalhada na vontade de partir para minha praia.
Largar as malas!
Tempo ressaca!
Sair vazio para minha praia, pois lá não preciso de nada.
Se chover com você estarei acalentada!
POR ÂNGELA F.TAGLIAPIETRA

quinta-feira, 23 de abril de 2009

DUVIDA


Perguntas a mim?
Digo não.
Não acreditas?
Não!
Não aceito!
Sempre julga o que certeza te dá.
O que a duvida atrai pode nos pirar.
Já disse que minha face não irá mais aturar.
Vá!
Não!
Meu caráter conturbado tua mesquinharia não suportará.
Acredite na verdade que te deixe excitada.
Acredite na moça que deixou sua vida marcada.
Eu olhava as horas!
Não bisbilhotava!
Não!
Leve tua vida da maneira mais ousada.
Não faça questões que cretinices transpassam.
Sabes a resposta agora?
Finges?
Pará!
Vai para tua estrada.
Não me estraga!
Ascende a chama mais clara.
Duvidas, cara, jóias raras!
POR ÂNGELA F. TAGLIAPIETRA

quarta-feira, 22 de abril de 2009

ESPECTRO


Acabou esta bagunça de sentimentos.
Vou fazer sentires minha ausência.
Quem sabe dor não sinta?!
Talvez este golpe que darei não me torne mais aflito.
Não quero andar com duvidas que fazem meu coração gritar dia após dia.
Esperança maldita!
Estar contigo, mulher, é estar perdida!
Queres ser minha amiga!
Quero sua essência, seu corpo, sua língua.
Sabes o que queres?
Diz que tenho chance!
Diz que sou seu amor!
Diz que o amor habita em muitas formas!
Quero a forma mais simples, a minha!
A nossa não existe mais.
Não liga!
Não busca!
Não indaga a pessoa que em todo seu âmago tem o aperto no peito de uma angustia!
Um amor largado por uma mulher que profere uma liberdade de amar e vive um amor paralelo ao meu.
Silêncio que eu fiz no momento que nossas anatomias se encontraram.
Silêncio que não fiz desde que houve paixão.
Voz que nunca mais escutará.
Noites que estive ao teu lado pude te sentir, beijar, tocar, tua profundeza contemplar e tua total plenitude não pude alcançar.
Tua alma voa para a beleza de um novo amor, meu espectro flutua esperando continuar...

POR ÂNGELA F.TAGLIAPIETRA