sábado, 28 de março de 2009

UM RECADO


Em apenas duas semanas você pode se envolver, se machucar e se ferrar, ok! Não entendo mais nada, antes dessas semanas dava um aviso: não quero te ver, pois vou sofrer em tuas mãos. Não bastou o meu recado para um ser que ama amar rapidamente cada ser humano que passa por seu caminho, será que valeu a pena ter me envolvido em sua rede de pensamentos e meiguice, para ela com certeza, mas eu fiquei sozinha sem ninguém para consolar o meu coração que agora está vazio, triste e com dor; o amor é um sentimento que muda junto com o vento, com a chuva, com o clima, o amor está sempre mudando, todavia demoro a mudar, e agora é mais uma batalha para eu enfrentar, tudo bem, é a vida! E que vida mais interessante! Por instantes eu conheço alguém, sinto minha respiração ofegante diante da anatomia que se encontra diante da minha face. Passaram-se duas semanas depois de nosso encontro vejo diante dos meus olhos a mesma fisionomia, entretanto não com o mesmo olhar apaixonado e sem o mesmo brilho nos olhos, só um desejo carnal, esse tipo de cobiça temos facilmente e não precisamos de amor para alcançar a mesma.

POR ÂNGELA F. TAGLIAPIETRA

sexta-feira, 27 de março de 2009

CABEÇA LIVRE


Aspirando liberdade, muitos sorrisos e festas, é muito encantador poder desfrutar das melhores companhias das melhores bebidas e às vezes as melhores companhias com as piores bebidas viram um grande banquete de amor e confiança, concordas? É a vida? Cada dia vai passando e cada vez tu adquires mais confiança, liberdade e autoconfiança! Sinto-te mais viva mais corajosa mais feliz, tu fazes tudo queres na hora que tu bem entendes! Sempre com a cabeça livre e com uma percepção diferente da dos outros.
Sempre com a cabeça livre tu escolhes teus ideais, teu destino, sempre com a cabeça livre tu dizes não, sempre com a cabeça livre tu ignora o que não te convém, ou que possa te causar alguma dor ou problema. Sempre com a cabeça livre tu escolhes os caminhos mais difíceis de viver e os mais fáceis de magoar a si própria e a alguém que possa vir a gostar muito d ti e tu talvez nem saibas! Por que estas sempre com a cabeça livre.

POR ANGELA F. TAGLIAPIETRA

Sentimento perdido!


Tantas decepções em tão pouco tempo de vida é doloroso, depois dos vinte anos parece que tudo vai passando mais rápido como uma curta metragem, às vezes não aprendemos nada com essas desilusões, no entanto sempre aparecem novos desafios e por sua vez mais riscos mais conquistas ou mais fracassos. Não quero mais sofrer é uma frase bastante dita por pessoas de todas as idades, entretanto será que elas não querem mesmo, porque procuram sempre as pessoas que as machucam sempre os caminhos mais difíceis para se atingir a almejada felicidade, caminhamos para frente ou damos passos para trás? A rotina é cada vez mais maçante, trabalho, estudo, filhos, família, esportes, todavia onde fica o amor nestas biografias? Tudo parece ser uma grande mistura de cálices, e não podemos saber quando termina nem quando começa e sim que está ali e se trás alegria ou se dói no peito, esperamos demais por algo ou alguém que nunca vai chegar, outras vezes estamos com quem amamos e este vai simplesmente vai embora; facilmente se manda para outro caminho que não cruza com o seu e mais uma decepção para a vida. Como vou seguir em frente sem o meu amor? Pode parecer exagero? E é claro que é! É muito difícil apagar pessoas, anseios que são construídos, uma esperança que algo poderia dar certo e meramente tudo tem um final, é inaceitável e a conseqüência muitas vezes é desastrosa. O pior de tudo é que passam pessoas formidáveis por nossa estrada e nem percebemos ou se percebemos esnobamos ou se esnobamos nem percebemos então como jogar o jogo do amor? Se alguém souber me diga por que eu sinceramente não sei! Encontros e desencontros; mande-me uma mensagem! Me de um toque! Eu devia ter ligado? Eu poderia ter sido mais legal ou mais sincera? Quantas perguntas que nunca vou saber a resposta, quantas respostas para perguntas que eu não deveria ter feito! Amor é muito complicado, de repente é melhor não amar ninguém e amar a só a si mesmo e nada mais evitaríamos sofrimentos e angustias, entretanto o ser humano não se permite estar sozinho. Os homens e mulheres gostam de ter companhia para conversar, passear no parque, ir ao cinema, ir à praia, é tão agradável ter alguém para compartilhar os melhores momentos da vida, mas é tão triste perder está pessoa, e ficar como um barco a deriva. Então é fazer tudo que aparecer; aproveitar todos os ensejos, vamos mudar com as mudanças e aprender com a vida, assim crescemos, vivemos, alteramos nossas vidas para melhor com certeza. O amor pode machucar, e muito, e pode também trazer muitas alegrias e paz de espírito. Quantas vezes sonhamos com grandes paixões, amores intensos, alguns momentos vivemos estes prazeres por uma ou duas noites, quem sabe seja o bastante para alguns, mas para quem quer uma parceria para sempre não é suficiente, quero amor, amar de verdade, sentir a intensidade de carinhos abraços e tudo que um grande amor pode dar, para sempre!
Por ÂNGELA F.TAGLIAPIETRA

quinta-feira, 26 de março de 2009

ATRITE-SE!



Ninguém muda ninguém; ninguém muda sozinho; nós mudamos nos encontros. Simples, mas profundo, preciso. É nos relacionamentos que nos transformamos. Somos transformados a partir dos encontros, desde que estejamos abertos e livres para sermos impactados pela idéia e sentimento do outro.

Você ja viu a diferença que há entre as pedras que estão na nascente de um rio, e as pedras que estão em sua foz? As pedras na nascente são toscas, pontiagudas, cheias de arestas. À medida que elas vão sendo carregadas pelo rio, sofrendo a ação da água e se atritando com as outras pedras, ao longo de muitos anos, elas vão sendo polidas, desbastadas.

Assim também agem nossos contatos humanos. Sem eles, a vida seria monótona, árida. A observação mais importante é constatar que não existem sentimentos, bons ou ruins, sem a existência do outro, sem o seu contato. Passar pela vida sem se permitir um relacionamento próximo com o outro, é não crescer, não evoluir, não se transformar. É começar e terminar a existência com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.

Quando olho para trás, vejo que hoje carrego em meu ser várias marcas de pessoas extremamente importantes. Pessoas que, no contato com elas, me permitiram ir dando forma ao que sou, eliminando arestas, transformando-me em alguém melhor, mais suave, mas harmônico, mas integrado. Outras sem dúvida, com suas ações e palavras me criaram novas arestas, que precisaram ser desbastadas.

Faz parte… Reveses momentâneos servem para o crescimento. A isso chamamos experiência! Penso que existe algo mais profundo, ainda nessa análise. Começamos a jornada da vida como GRANDES pedras, cheias de excessos. Os seres de grande valor, percebem que ao final da vida, foram perdendo todos os excessos que formavam suas arestas, se aproximando cada vez mais de sua essência, e ficando cada vez menores, menores, menores… Quando finalmente aceitamos que somos pequenos, ínfimos, dada a compreensão da existência e importância do outro, é que finalmente nos tornamos grandes em valor!

Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado? Sabemos quanto se tira de excesso para chegar ao seu âmago. É lá que está o verdadeiro valor…


Por muito tempo em minha vida acreditei que amar significava evitar sentimentos ruins. Não entendia que ferir e ser ferido, ter e provocar raiva, ignorar e ser ignorado faz parte da construção do aprendizado do AMOR. Não compreendia que se aprender a amar sentindo todos esses sentimentos contraditórios e… os superando. Ora, esses sentimentos simplesmente não ocorrem se não houver envolvimento… E envolvimento gera ATRITO.

Minhas palavras finais: ATRITE-SE! Não existe outra forma de descobrir o AMOR. E sem ele a VIDA não tem significado.
Por Roberto Crema