segunda-feira, 4 de maio de 2009

SEM AR


Acordo no meio da madrugada.
Gemidos e suspiros incansáveis me despertam.
Senti-me um tanto sufocado.
Uma anestesia forte naquele exato instante era o que eu precisava.
Olhei para as estrelas...
O barulho do mar me acalmava.
No mesmo momento que meu coração apertava minha mente se libertava de uma alma que não me amava!
Agora posso sentir noite após noite sem uma culpa.
É uma deplora perder o amor da vida.
Vê-lo entrelaçado com outro sujeito.
Faltava-me ar.
Faltava-me alguém que me desse um colo.
Ninguém apareceu era madrugada!
Lindas estrelas me faziam pensativo...
Luz baixa!
Noite linda!
Eu só lembrava de nós dois.
Contava os minutos para fazer as malas e ir pra casa.
POE ÂNGELA F. TAGLIAPIETRA

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