quinta-feira, 7 de maio de 2009

FUGA!


Sai fugido!
Quem sabe da vida de um desconhecido?
Talvez seu melhor amigo?
Não cobiço sempre vencer, muito menos sempre ser vitoriosa.
Decisão liquidante!
Raiva que não consigo controlar.
Peças arremessadas para todos os lados!
Nem o álcool consegue mais curar essa mágoa que transpassa minha alma.
Um adeus é a melhor forma de curar essa angustia que maltrata meu ser pecaminoso.
Sempre nessa ânsia de querer mais.
Vontade de ser mais um pouco para ti.
Senhorita adeus!
Quem sabe mais tarde?
Aquele velho encontro se repita e nos veremos de novo.
Outra fisionomia!
Quem sabe estaremos moldados para uma vida.
Caminhos traçados em direções diferentes.
Vou fechar as portas de ascensão.
Vou amargar o meu ser mortal para que não possa ser baleado.
Vou acender meu sorriso para o dia mais melancólico dos últimos tempos.
Lagrimas não me farão infeliz!
Se eu chorar dessa vez que seja de júbilo.
Se eu lembrar que eu logo esqueça!
Se eu chorar, logo as fúcsias secam.
E minhas dores que pareciam infinitas logo são perdidas como folhas ao vento.
POR ÂNGELA F.TAGLIPIETRA

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